A insônia é o transtorno mais comum, afetando entre 30% e 40% das pessoas em algum momento da vida.
Está associada a vários fatores. Algumas pessoas apresentam maior tendência à insônia quando expostas a condições de estresse, doenças ou mudança de hábitos. Estes episódios podem se prolongar por muito tempo, principalmente porque a pessoa tende a associar suas dificuldades de dormir a uma série de comportamentos: esforço para dormir, permanência na cama só para descansar, elaboração de pensamentos e planejamentos na hora de dormir, atenção às suas preocupações, atenção a fenômenos do ambiente.
As noites mal dormidas afetam não apenas o descanso, mas também o bem-estar cognitivo. Dormir bem garante, também, o melhor funcionamento da memória declarativa. O ato fortalece o armazenamento e a retenção de novas informações, além de otimizar processos internos do cérebro.
Os tipos de insônia
Insônia Aguda: é a dificuldade em dormir que dura até três semanas e é provocada por algum acontecimento recente que cause estresse.
Insônia Crônica: é mais comum em pacientes de faixas etárias mais avançadas. Ocorre várias vezes em um período de, no mínimo, dois anos, e dura pelo menos três dias. Por ter causas mais complexas, demanda uma abordagem clínica sistematizada, além de diagnóstico e tratamento precoces.
Podemos dizer que a insônia é o distúrbio do sono que mais se associa aos transtornos psiquiátricos, bem como apresenta uma relação mais evidente com a saúde mental. Pessoas que apresentavam um quadro de insônia crônica tinham quatro vezes mais chances de apresentarem sintomas de depressão quando comparados a pessoas que não tinham queixas ou problemas de sono.
Se pensarmos na insônia como antecedente aos episódios depressivos, pode-se dizer que pessoas nessas condições irão apresentar mais sintomas como fadiga, irritabilidade, alterações de humor, mais problemas de saúde como hipertensão e diabetes, bem como dificuldades de memória e concentração. Além disso, características cognitivas da insônia, como hipervigilância, pensamentos rígidos e ruminativos, também podem levar a episódios depressivos.
Óleos Essenciais
Camomila romana: ele é calmante e reconforta, ameniza a oscilações de humor, usado em massagens para promover um relaxamento, reduzir a tensão muscular e ajudar nos problemas relacionados ao estresse, como tensão nervosa e a insônia.
Lavanda: capacidade de equilibrar e normalizar as funções do corpo e das emoções. Sendo um calmante, tranquilizante e relaxante. Propicia equilíbrio e tranquilidade, ajudando nas oscilações de humor, na depressão, etc. Para quem tem dificuldade a pegar no sono.
Vetiver: conhecido como óleo da tranquilidade. Indicado quando o estresse e a sobrecarga estão enfraquecendo as defesas naturais do corpo. Para a exaustão nervosa, estresse, fadiga crônica, depressão ansiedade e insônia. Ele relaxa e estabiliza profundamente.